segunda-feira, 2 de junho de 2008

A pé e de coração leve
eu enveredo pela estrada aberta,
saudável, livre, o mundo à minha frente,
à minha frente o longo atalho pardo
levando-me aonde eu queira.

Daqui em diante não peço mais boa sorte,
boa sorte sou eu.
Daqui em diante não lamento mais,
não transfiro, não careço de nada;
nada de queixas atrás das portas,
de bibliotecas, de tristonhas críticas;
forte e contente vou eu
pela estrada aberta.


walt whittman

2 comentários:

Flor de Bela Alma disse...

Vc conseguirá. boa sorte é seu nome. E eu encontrei. Meu...amor, meu!

Anônimo disse...

Você estava numa fase delicada, e eu viva em uma fase delicada.
Trocamos algumas palavras...me sentia tão incompreendida...em poucos minutos decifrou a minha angústia...Dias depois, este poema. Conservo até hoje no meu oratório. Ele me acompanha diariamente. Já se passaram 9 anos...São 9 anos de uma boa amizade!!!Sorte a minha!!! :)